Objetivo
da aula
O objetivo
dessa atividade é fazer com que os alunos tenham consciência dessa realidade,
de fome e pobreza, em que vivem muitas pessoas espalhadas pelo mundo. È
importante que reflitam sobre as causas e as consequências dessa realidade e
saibam também sobre os trabalhos desenvolvidos por organizações para melhorar
esse quadro social. assista vídeo abaixo:
A fome no mundo
Segundo a Organização
das Nações Unidas, a fome representa
o maior
risco para a saúde do mundo. A fome mata mais pessoas
anualmente do que a AIDS, a malária e a tuberculose juntas. Segundo a UNICEF, a
desnutrição é responsável por um-terço da morte de crianças com menos de cinco
anos de idade em países em desenvolvimento.
A
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estima que
em 2017, 815 milhões de pessoas passaram fome. A maioria delas vive em
países em desenvolvimento: uma pequena fração, 15.7%, vive em países
desenvolvidos. Isso significa que uma entre oito pessoas não obtém alimentos o
suficiente.
Segundo a
FAO, o mundo produz quantidade suficiente de alimentos para conseguir alimentar
toda a população mundial, mesmo que haja aumento constante de demanda por
alimentos. Contudo, um-terço dos alimentos produzidos é desperdiçado.
Desde o
início da década de 1990, apenas a América Latina e o Caribe conseguiram
diminuir a fome em seus países. A região do mundo com o maior número de pessoas
que passam fome é a África subsaariana: 24,8% da população.
Aumento
do preço da comida
Em 2012, o
preço médio dos alimentos estava 50% acima do que era no final do século
passado (dados da FAO).
Vários
fatores climáticos e econômicos contribuem para o aumento no preço dos
alimentos. Nos últimos anos, o mundo sofreu os impactos negativos do
aquecimento global. Ocorreram tsunamis, secas extremas, geadas, grandes
incêndios, inundações, tufões e outros incidentes naturais. As grandes
variações climáticas e os incidentes naturais destroem plantações e restringem
a produção de alimentos em certas regiões.
A alta no
preço dos alimentos é também causada pelo aumento do cultivo de produtos
voltados à produção
dos biocombustíveis.
Evidenciamos isso no Brasil. Em vez de
plantar alimentos, grandes produtores no Brasil escolhem plantar
cana-de-açúcar, soja e milho, cuja produção é convertida em biocombustível.
Consequentemente, os preços da terra e da água sobem e certas lavouras se
tornam economicamente desvantajosas. O preço do milho, alimento básico, subiu
graças ao aumento na demanda por seu uso como biodiesel.
O preço do
petróleo também contribui para inflacionar o custo da
produção de alimentos, pois resulta no aumento dos custos de fertilizantes. A
escassez da água potável também encarece os preços de alimentos.
Guerras entre países, guerras civis, conflitos violentos e a
atuação de grupos terroristas também contribuem para a instabilidade que
prejudica a produção de alimentos. Consequentemente, constituem fatores que
geram e perpetuam a fome.
Os governos
buscam a autossuficiência na produção de alimentos ao impor barreiras
tarifarias e até restrições à exportação de alimentos. Alguns principais
importadores chegam a adquirir grãos a qualquer preço para manter o
abastecimento interno.
Os altos
preços de alimentos têm consequências devastadoras para as populações mais
pobres do mundo. Países e pessoas mais pobres gastam uma fração significativa
de sua renda para adquirir alimentos. Em países desenvolvidos, o gasto com
alimentação representa, em média, 10% do orçamento doméstico. Já em certos
países da África, pode chegar a 60%. Em países mais pobres, a população costuma
ser jovem, devido às altas taxas de fecundidade, e são as crianças as mais
atingidas pela fome e desnutrição.
O alimento
é, evidentemente, uma necessidade essencial. Não surpreende, portanto, que o
aumento no preço de alimentos fomenta revoltas. De fato, um dos estopins da
Primavera Árabe foi o aumento no preço de alimentos. Se a carestia se espalhar
pelo mundo, outras revoltas políticas ocorrerão.
O fome no Brasil
Na última
década, o Brasil conseguiu retirar 36 milhões de brasileiros da extrema
pobreza. Um relatório divulgado em 2013 pela FAO revela que nos últimos 20
anos, a fome no Brasil foi reduzida em 54,3%. Os dados demonstram que nesse
período, houve uma redução de brasileiros subnutridos: de 15% para 6,9%. Esse
progresso fez com o Brasil passasse a ser incluído na lista países que
alcançaram antecipadamente a meta dos Objetivos do Milênio da ONU de, até 2015,
reduzir pela metade o número de pessoas que passam fome.
Contudo, é
importante ressaltar que 30% dos lares brasileiros ainda sofrem certo grau de
insegurança alimentar.
A FAO
atribui o progresso do Brasil no combate à fome a vários fatores: a
implementação de políticas de proteção social (o Bolsa Família, por exemplo),
as ações do Plano Brasil Sem Miséria, a inclusão na Constituição Federal do
direito à alimentação, a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional e o fortalecimento da agricultura familiar.
Atividade
1) Observe a tabela "Porcentagem de população em condições de pobreza (por região), e responda às questões.
a) Identifique as duas regiões mais pobres do mundo, respectivamente, conforme a tabela.
b) Consulte um atlas geográfico e indique dois países que pertencem às duas regiões mais pobres do planeta.
c) A erradicação da fome também é uma Meta do Desenvolvimento do Milênio. Elabore uma redação que aborde as principais causas e as consequências da fome no mundo.
2) O Brasil é um país subdesenvolvido e que ainda possui uma significativa quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Sobre os fatores que contribuem para a construção e permanência da pobreza no Brasil, assinale a alternativa incorreta:
a) A pobreza no Brasil não é causada por um episódio único, sendo resultado de uma série de fatores históricos, sociais, conjunturais e políticos.
b) O tipo de colonização ao qual o Brasil foi submetido no passado exerce influência até os dias atuais na distribuição da riqueza no país.
c) Fatores históricos possuem influência insignificante na expressiva quantidade de pessoas que vivem na pobreza no Brasil. O principal fator reside em uma tradição cultural de desvalorização do trabalho. A maior parte dessas pessoas opta por não trabalhar, por comodismo ou escolha.
d) O desenvolvimento tardio do país configura-se como uma das causas do quadro de pobreza brasileiro.
3) A respeito da distribuição das pessoas em situação de pobreza no Brasil, assinale a alternativa correta.
a) A pobreza está concentrada exclusivamente em estados da região norte e nordeste do país.
b) Nas regiões sul, sudeste e litoral brasileiros, a questão da pobreza já foi superada, pois não há mais números significativos de pessoas em situação de pobreza.
c) Praticamente todos os municípios brasileiros, principalmente as periferias dos grandes centros metropolitanos, contam com pessoas abaixo da linha da pobreza.
d) A pobreza está concentrada em poucas cidades do país. Na maior parte dos municípios brasileiros, essa situação é inexistente.
4) Nos últimos anos, o país tem adotado políticas públicas para o combate à fome e à miséria no país. Entretanto, o foco principal dessas políticas tem sido um programa em que o Governo oferece subsídio para famílias em condições de pobreza ou miséria acentuada. Que programa é esse?
a) PETI
b) Bolsa Família
c) Prouni
d) Garantia safra
5) pesquise na internet e responda às questões sobre os principais indicativos socioeconômicos.
a) Diferencie PIB de PNB.
b) Qual é o indicador mais completo para analisar um país? Justifique.
Atividade 2: No seu livro na página 21 leia o texto 'A fome' e na página 22 analise o gráfico e o mapa mundial sobre a fome no mundo.
Responda às questões 1 e 2
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Como professor? Ora, responda as questões aonde tem, comentário (comentar), logo abaixo da tarefa.
Organize a resposta direito, identificando o número e a letra que achar correta, Exemplo: questão 3) letra (a) e assim por diante
Também se quiser, pode enviar as respostas por Email: iramdeoliveirairam@hotmail.com
Repito: coloque o nome completo e a turma.
Boa Sorte!